Fruir eventos culturais num cenário natural idílico.
O Parque da Curia criou o ciclo Música no Parque e convida os espetadores para um recital com música de Franz Schubert (1797-1828), quando passam 190 anos da morte deste genial compositor austríaco, pelo pianista Jorge Fontes, que interpretará também temas de Sergei Prokofiev (1891-1953).
A celebração de Schubert continua no próximo dia 2 de Junho, pelas 18h00, com um concerto da Orquestra de Sopros de Coimbra, ao ar livre, no Parque da Curia.
Segue-se, no dia 16 de Junho, pelas 20h00, na Buvette do Hotel Termas da Curia, uma palestra pelo Maestro António Vitorino d’Almeida e recital pela soprano Carla Bernardino acompanhada pelo pianista Jorge Fontes.
O Música no Parque pretende ser um variado programa cultural de Música, Literatura, Moda eArtes. Inicia a sua programação associando-se às evocações de Schubert e de Gershwin estando previstas várias atividades culturais nos meses de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro.
OSC | ORQUESTRA DE SOPROS DE COIMBRA
OSC|orquestra de sopros de coimbra é a designação adotada pela formação orquestral desde o ano de 2010, pese embora desde a sua fundação a denominação fosse Grupo de Instrumentos de Sopro de Coimbra (GISC). Esta demudamento justificou-se pela
dimensão artística e humana que a orquestra alcançou, bem patente no seu currículo, considerando tratar-se de um agrupamento musical sem cariz profissional.
Fundado em 1982, o GISC iniciou a sua atividade com apenas 9 instrumentistas, tratando-se da primeira associação do género em Portugal. Desde a sua fundação os objetivos que nortearam esta Associação foram: desenvolver atividades musicais, fomentando o desenvolvimento da música juvenil e da cultura musical em geral;
ampliar a formação dos seus associados, através de uma oferta própria que se consubstancia na abordagem de repertórios novos e diversificados, no tratamento interpretativo e no rigor e exigência que coloca nas atividades que desenvolve e contribuir para a dinamização cultural em território nacional e no estrangeiro.
Marcado por uma intensa atividade cultural, o GISC e, posteriormente, a OSC apresentou-se em concertos autónomos e em parceria com outros grupos musicais, praticamente em todas as regiões de Portugal continental e em muitos países estrangeiros, entre os quais se destacam as seguintes digressões: França, Bélgica e Luxemburgo (1987); Polónia (1989); França e Bélgica (1991); Itália (1994, 1997 e 2003); Hungria (1999); Rússia (2000); Itália (2003); Bélgica e Itália (2005); Japão (2008) e Alemanha (2010).
Desde o início da sua atividade até ao presente momento estima-se que tenham passado pelos quadros da OSC mais de 380 jovens músicos, tendo a maior parte fixado a sua profissão na área musical, alguns deles em reputadas orquestras no estrangeiro.
Em 2001 gravou o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado "Prólogo“, e no ano seguinte, em 2002, publicou o seu segundo disco denominado "RefleXXos" que
assinalou também duas décadas de atividade ininterrupta.
Desde a sua fundação a direção artística foi assegurada pelo Prof. Adelino Martins, tendo-lhe sucedido em 2 de fevereiro de 2013 o maestro André Granjo, contando atualmente com a colaboração de 50 jovens músicos.
LEANDRO ALVES
Frequentou o Mestrado em Direcção de Orquestra na Universidade de Aveiro com o maestro Ernst Schelle. Tem participado em Cursos de Direcção de Orquestra e de Banda, onde trabalhou com diversos maestros dos quais se destacam Douglas Bostock, Ernst Schelle, Jean-Sebastien Béreau, Jésus Médina, Luís Gustavo Petri e Roberto
Montenegro, e com a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra do Algarve, a Orquestra Clássica do Centro, e o Ensemble da Banda Sinfónica Portuguesa.
É maestro da Orquestra da Tuna Académica da Universidade de Coimbra e da Orquestra Juvenil de Cascais e maestro assistente na Orquestra Académica da Universidade de Coimbra e da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, trabalhando com os maestros André Granjo e Nikolay Lalov. Dirige regularmente como maestro
convidado a Orquestra Filarmonia das Beiras, tendo recentemente dirigido a Orquestra Clássica do Centro, a Orquestra Vibrations, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras no 43º Festival de Música Estoril – Lisboa e a Orquestra Filarmonia das Beiras no Coimbra World Piano Meeting.
Foi assistente do maestro Ernst Schelle no Curso de Arte Orquestral da Orquestra Filarmonia das Beiras (2015 a 2017) e coordenador do naipe das madeiras no Estágio de Orquestra AECMC (Associação de Estudantes do Conservatório de Música de
Coimbra – 2015 a 2017) onde trabalhou com os maestros Ernst Schelle, Rui Pinheiro e Jan Wierzba.
Ao nível de orquestras académicas ou de jovens, dirigiu a Orquestra de Sopros do VIII Estágio da Guia, a Orquestra da Escola de Artes da Bairrada, a Orquestra de Câmara da Maia, a Orquestra do Conservatório de Música de Torrelavega (Espanha) e a Orquestra
de Cordas do DeCA – Universidade de Aveiro. Foi maestro da Orquestra do Conservatório de Música de Coimbra (2011-2017).
Colaborou com o Coro Infantil, Juvenil e Adulto da União de Freguesias de Santiago e S. Simão de Litém e Albergaria dos Doze,o Coro Vox et Communio, o Coro Polifónico do Oeste, o Coro do Conservatório de Música de Cascais, o Coro Misto da Universidade
de Coimbra e com o Orfeon Académico da Universidade de Coimbra.
Dirigiu solistas tais como Ana Beatriz Ferreira, André Roque Cardoso, Daniel Rodriguez Hart, Fumiya Koido, Inês Costa, Luís Costa, João Bettencourt da Câmara, Ruben Micieli (piano), Pedro Carneiro (violino), Nuno Dias, Taís Bandeira, Vera Silva, Alexandra
Calado (canto) Paulo Vaz de Carvalho (guitarra), Ricardo Ramos e Rui Lopes (fagote), Henrique Portovedo (saxofone), Luís Granjo, Daniel Tapadinhas Fred Sautter e Adam Rappa (trompete) e Sérgio Carolino (tuba). Acompanhou também artistas nacionais da
música ligeira como Luiz Caracol, Miguel Gameiro e Vitorino.
O seu repertório estende-se do barroco à atualidade, da oratória à ópera, e inclui algumas estreias absolutas.
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