Na praça da Canção ultimam-se os últimos preparativos para mais uma edição da Feira Popular. O espaço emblemático da cidade volta a encher-se de cor, luz e música durante os próximos 15 dias, e este ano já não há desculpas: todas as entradas são gratuitas.
Como habitualmente, os visitantes poderão encontrar os melhores carroceis, artesanato, gastronomia e, claro, espectáculos musicais para todos os gostos.
José Simão, presidente da União de Freguesias (UF) de Santa Clara e Castelo Viegas, afirma que “a feira tem evoluído, quer ao nível dos visitantes como da qualidade, e é hoje um dos maiores eventos de Coimbra”.
A grande novidade, este ano, são as entradas gratuitas para toda a população. Uma medida celebrada entre a Câmara Municipal de Coimbra e a UF de Santa Clara e Castelo Viegas que pode ajudar a atrair mais visitantes e que se traduziu num apoio monetário de cerca de 50 900 euros. Contudo, José Simão receia que a política de ‘portas abertas’ “estrague a festa”.
A tendência dos últimos anos tem sido de crescimento em termos de visitantes, algo que José Simão espera que este ano possa voltar a repetir-se, pelo que, embora sem que haja qualquer pagamento, a organização irá fazer um controlo das entradas.
A edição deste ano, à semelhança das anteriores, pretende ser “a melhor de sempre” e, segundo o autarca “é o que tem acontecido”, contando, ainda, e como habitualmente, com o apoio d´A Previdência Portuguesa.
Na praça da Canção vão marcar presença diversos carroseis (cinco infantis, quatro familiares, seis radicais), insufláveis, nove stands institucionais, 12 stands de artesanato e sete tasquinhas, além de vários espaços de comida ambulante e ‘street food’.
Como é já tradição, o espaço contará com um arraial popular onde, em cada edição, é consumida meia tonelada de sardinha, meia tonelada de febras, além de cerca de 300 quilos de entremeada.
“Antigamente era mais caro comer na feira, por isso, devido às reclamações que fomos tendo, criámos o arraial e, hoje em dia, uma pessoa faz uma refeição completa e de qualidade por 7,5 euros”, garante José Simão.
Com um investimento da UF entre 110 e 120 000 euros, e apesar do incentivo da autarquia conimbricense, o executivo de Santa Clara e Castelo Viegas espera “um prejuízo que rondará os 20 000 euros”.
A “melhor feira popular de sempre” também se faz com a prata da casa
A programação musical passa, como habitualmente, por grupos e artistas locais, com concertos praticamente em todos os dias, a ter início cerca das 22h00.
Esta sexta-feira (30), a Feira Popular abre ao público a partir das 20h00, seguindo-se, em palco as apresentações do grupo de Concertinas de Santa Clara, do Clube Tempo Livre de Santa Clara e do cantor conimbricense Luís Travassos.
No sábado (01), a praça da Canção volta a tornar-se num ringue para acolher a já habitual gala de kickboxing. Para domingo (02), está marcado o Encontro de Marchas, com cinco grupos a actuar (Marcha de Avô, Marcha de Amor, Marcha de Cernache, Santa Clara e de Espite).
Na segunda-feira (03) é a banda Os Red que vai animar o público, antecedendo o espectáculo de pirotecnia, no rio Mondego, às 00h00.
Na terça-feira (04), feriado municipal, é o já bem conhecido Ruizinho de Penacova a desejar as boas-vindas a crianças e adultos. A animação volta a acontecer na quinta-feira (06), com a banda Mercadoria, e na sexta-feira (07) com os Hi-Fi.
Sábado (08) são os Kremlin que trazem as músicas de sempre e as mais contemporâneas, desde o pop ao rock, passando pelo kizomba e até o ‘pimba’. No domingo (09), os sons populares voltam com o grupo musical Santisabel.
A música volta à margem esquerda do Mondego na quinta-feira (13), com o grupo ICE, ao qual se segue a banda Sede Bandida, na sexta-feira (14), e o recente grupo Hidrogénio, que trarão de volta os anos 80, no sábado (15).
Para o último dia da Feira está marcada uma festa surpresa que, como em anos anteriores, se espera que traga muita animação e visitantes.
(in Campeão das Províncias)