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TERRAS da CHANFANA…Uma Marca que nos Une!

OTE ATÉ 16 DE SETEMBRO – 760 10 70 06. VAMOS SER UMA DAS 7 MARAVILHAS DE PORTUGAL À MESA!

No próximo dia 16 de setembro, terá lugar a Gala Final onde serão eleitas as 7 mesas que vão ostentar o galardão 7 Maravilhas de Portugal à Mesa.

A Mesa Terras da Chanfana é uma das finalistas. Apelamos ao seu voto, através de chamada telefónica para o 760 10 70 06 (custo da chamada 0,60€ + IVA). Vamos eleger a Mesa das Terras da Chanfana.

Uma mesa que oferece qualidade e distinção e através dos seus patrimónios gastronómicos, turísticos e ambientais faz a afirmação de um território de excepção conferindo-lhe visibilidade e demonstrando o seu potencial, com a convicção de que ao promover os concelhos de Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares estamos a promover toda a região de forma ampla e a beneficiar toda a acção dos agentes económicos, sociais e culturais locais.

Mais do que um Concurso uma Marca Territorial que une os concelhos de Lousã | Miranda do Corvo | Penela | Vila Nova de Poiares.

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Exposição de Fotografia “Fragmentos”

Terá lugar, no dia 15 de setembro, às 17h, no Museu Municipal Prof. Álvaro Viana de Lemos, a inauguração da exposição de fotografia “Fragmentos”, de Luís Garção Nunes, seguida de um momento musical acústico e um Beirão d’Honra.

Esta exposição apresenta uma seleção das melhores imagens que o fotógrafo captou num universo de vários disparos, pelos vários locais que percorreu, visitou e sentiu. Cada uma das fotografias expostas são momentos “guardados”, bem como histórias contadas por quem as viu e para quem as vai ver.

(…) “ toda a fotografia tem “uma história”, e esta muitas vezes multiplica-se em várias outras, … aquilo que cada um vê, não é mais do que um sentir do momento…. o “meu ver” do momento pode ser ou não o mesmo de qualquer outra pessoa nesse mesmo instante (…)” ,   escreve Luis Garção Nunes.

Luis Garção Nunes, natural de Abrantes, começou nos anos setenta a manifestar interesse pela fotografia. Como músico, é um dos elementos da banda da Brigada Victor Jara, percorreu vários locais do país e estrangeiro tentando sempre “guardar” momentos. Momentos esses expostos em várias exposições quer individuais quer coletivas, realizadas um pouco por todo o país.

Uma exposição a não perder, até ao dia 12 de outubro, de segunda a sexta feira, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30 e aos fins-de-semana e feriados das 9h30 às 13h e das 14h às 17h30.

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“InSomnio – entre o sono e o sonho” na Lousã

ESPETÁCULO TEM LUGAR NO DIA 15 DE SETEMBRO, PELAS 21H, NO PARQUE CARLOS REIS.

A Lousã acolhe, no próximo dia 15 de setembro, sábado, pelas 21h, no Parque Carlos Reis, o espetáculo “InSomnio – entre o sono e o sonho”.

Este espetáculo da companhia “Teatro do Mar”, que integra o programa “Coimbra Região de Cultura”, tem como ponto de partida o tema da insónia e, numa cama gigante, junta teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música.

É um espetáculo multidisciplinar sobre o sono e o sonho que mistura teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música original, com uma estrutura cénica alusiva a uma cama gigante, dotada de mecanismos e diferentes planos de ação.

Em “InSomnio”, os temas do sono e do sonho são interpretados com apoio de estudos da neurociência e da filosofia, entre outros.

Com paisagens de silêncio e plenitude, é uma busca de reconhecimento e equilíbrio entre o corpo e o espírito, o peso e a leveza, a escuridão e a luz, o esquecimento e a memória. Um espetáculo sobre a exposição da imensa beleza da fragilidade humana e a efemeridade da existência.

O espetáculo promove um cruzamento entre o que a ciência consegue revelar com um lugar metafísico, suprassensível, que aproxima da natureza primordial do ser.

O conceito e a direção artística são da responsabilidade de Julieta Aurora Santos, cabendo a interpretação a Carlos Campos, Luís João Mosteias, Sandra Santos e Sérgio Santos.

ENCONTRO INTERNACIONAL DE JOVENS MÚSICOS – Curia

ENCONTRO INTERNACIONAL DE JOVENS MÚSICOS
Dia 25 de Agosto.
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Itzel Ramos Trio
Itzel Ramos, Pianista e compositora mexicana nascida em Guadalajara, Jalisco, México. Começa os estudos musicais em Tijuana no ano de 2012. Decide ir a Barcelona para estudar com o pianista Jaume Vilaseca. Atualmente ferquenta a licenciatura no Conservatori Superior de Música del Liceu com o professor Marco Mezquida. O seu estilo é essencialmente influenciado pelos artistas de vanguarda Esbjörn Svensson, Michel Petrucciani, Tomasz Stanko e Brad Mehldau.
Eloi Raso, baixo eléctrico, de Barcelona, Espanha e João Gil, bateria, de Figueiró dos Vinhos, Leiria, Portugal. Este último fez a licenciatura em instrumentista de Jazz, especialidade bateria, na ESML e frequentou Erasmus em Barcelona no ano letivo 2017/2018.

O grupo nasceu no Conservatori del Liceu no ano de 2017. O repertório é composto por originais, standards de jazz e de pop.

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jovens musicos

“Pedro e Inês”, de António Ferreira – antestreia a 14 de outubro

O realizador António Ferreira apresenta em outubro a sua nova longa-metragem, “Pedro e Inês”, um filme que faz ressoar o “Romeu e Julieta português” em três tempos distintos – passado, presente e futuro.

O filme, que adapta o romance de Rosa Lobato Faria “A Trança de Inês”, conta com antestreia a 14 de outubro, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, concelho onde a maioria da obra foi rodada.

Inspirado na lenda de Pedro e Inês, o filme conta a história de Pedro, um homem internado num hospital psiquiátrico por viajar de carro com o cadáver da sua amada Inês, que recorda simultaneamente as vidas de Pedro de Portugal na idade média, Pedro Bravo no presente e Pedro Rey num futuro distópico.

 

“…este caos que vai na minha cabeça e que tantas vezes me faz confundir o tempo com o tempo com o tempo. Viajo entre o ser e não ser, entre estar e não estar e isso, deixa-me cansado, confuso, incerto. Não tenho passado nem futuro, só tenho presente e penso que essa é a minha doença.” em A Trança de Inês de Rosa Lobato de Faria

“São três histórias em três tempos diferentes, cada uma com um princípio, um meio e um fim, mas que se vão contando umas às outras”, com cenas no passado, presente e futuro a sucederem-se e a “preencherem os buracos das outras histórias”, disse à agência Lusa António Ferreira, realizador de Coimbra a residir no Brasil.

Apesar de serem três histórias distintas, “fica a sensação de que é tudo uma”, resumiu.

Entre outros, o elenco do filme é composto pelos atores Diogo Amaral (Pedro), Joana de Verona (Inês), Vera Kolodzig (Constança), Custódia Gallego (Beatriz), Cristóvão Campos (Estevão), João Lagarto (Afonso) e Miguel Borges (Pero Coelho).

A ideia de adaptar o romance de Rosa Lobato Faria já surgiu há vários anos, quando entrou em contacto com o livro, mas só agora foi materializada devido à demora em conseguir financiamento.

“Achei que dava um filme espetacular. É uma abordagem inovadora. Não é um filme histórico, mas uma releitura total do tema, com uma estrutura narrativa contada em vários tempos”, explicou, considerando que o romance é uma “forma fresca de se falar de um tema sobejamente conhecido e até chato”, ainda para mais para uma pessoa de Coimbra, palco histórico do romance: “Já não podia mais com o Pedro e Inês”.

Segundo António Ferreira, “é um filme muito ambicioso, do ponto de vista de produção” – com coprodução de três países (Brasil, França e Portugal) -, dispendioso e que contou com “um milhar de figurantes em Coimbra e com ‘décors’ muito difíceis”.

“Filmar a Idade Média sem muito dinheiro é um desafio. Mesmo com um orçamento modesto, conseguimos fazer um filme exuberante que não fica a dever nada a um grande filme”, vincou.

Em termos estéticos, o realizador optou por usar o mesmo tipo de olhar e movimento de câmara para os diferentes tempos, deixando de parte a ideia de usar uma espécie de coloração diferente para cada época.

O projeto que começou a ser desenhado há dez anos vê agora a luz do dia em outubro.

Depois da antestreia em Coimbra, o filme vai ser exibido em salas de cinema de todo o país, a partir de 18 de outubro.

Para fevereiro de 2019, já está programada a estreia do filme para o Brasil, com a equipa a assumir o objetivo de internacionalizar a história de Pedro e Inês, o “Romeu e Julieta português”.

Desassossegos da memória – Parque das Artes

desass1 desass2 desasso3 desasso4“Desassossegos da Memória” – Exposição de fotografia de Inácio Ludgero, com quadros de André Letria, António Casemiro, Catarina Mendes, Cruzeiro Seixas, Fernando Filipe, Graça Morais, José de Guimarães e Maria Gabriel.
“Numa Europa conturbada, sem unidade, sem identidade, assolada nos últimos cem anos por duas Guerras Mundiais, de descolonizações, refugiados, emigrantes e migrantes, eu, Inácio Ludgero, repórter-fotográfico, desassossegado com toda a situação de crise, que começou a germinar entretanto, resolvi fazer uma viagem por França, Espanha e Portugal e registar as minhas inquietações em fotos”.
Para além das fotos do repórter-fotográfico grandes nomes das Artes Plásticas estarão representados nesta exposição que desassossega a memória, interpelando-nos sobre a ideia de Europa que temos e não temos.
A exposição estará presente no Parque das Artes no antigo balneário das Termas da Curia. A sua arquitectura empresta o encanto único para acolher esta exposição, que pode ser visitada de 11 de Agosto até 27 de Outubro.

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DESASSOSSEGOS

 

Tributo a George Gershwin – Parque da Curia

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O tributo a George Gershwin (1898 – 1937) continua dia 11 de Agosto no Parque das Artes – Curia, com um concerto pelo grupo Sax Ensemble, o pianista Jorge Fontes e a soprano Carla Bernardino.
Continuamos a evocar a vida e a obra deste grande compositor americano, quando passam 120 anos do seu nascimento.
Segue-se um jantar na antiga sala do Casino, sujeito a marcação para o nº telefone: 231 519 800 do Hotel Termas da Curia.

Na Buvette continua patente a exposição da vida e obra do compositor, que pode ser visitada diariamente.

Fotos do evento:

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Assista a alguns desses momentos mágicos:





Arte ao vivo, no Parque das Artes

O escultor Pedro Figueiredo e o pintor Juan Daniel Domingues estarão a trabalhar ao vivo no Parque das Artes. Pedro Figueiredo irá iniciar a construção de uma escultura monumental através da técnica de gesso directo, que, mais tarde, será passada a bronze. Juan Daniel Domingues irá pintar e desenhar nos temas da sua própria linguagem plástica.
Esta é uma parceria com a Galeria Nuno Sacramento – Arte Contemporânea.

Fotos do evento:

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E SE 13 – Perguntas sobre a Maternidade de Coimbra

Recentemente, um grupo de trabalho nomeado pelo Governo apresentou um relatório em que recomendava a construção de uma nova Maternidade em Coimbra, no espaço dos atuais Hospitais da Universidade. Outras opções, como reinstalar os atuais serviços no Hospital dos Covões, na maternidade Bissaya Barreto ou no Hospital Pediátrico foram liminarmente afastadas. A decisão, prontamente anunciada pela ARS do Centro e pelo PCA dos CHUC, na presença do Ministro da Saúde, é de tal forma estranha que causou de imediato polémica. Na verdade, quem conhece minimamente o espaço dos HUC, cheio de trânsito, sem estacionamento, com gravíssimos problemas urbanísticos no espaço circundante, sobrelotado, estranhamente desorganizado e onde são frequentes todo o tipo de situações médicas nos serviços de urgência e de ambulatório, nomeadamente gravíssimas infeções resistentes, não poderia deixar de estranhar como é que se pretende instalar uma maternidade naquele espaço. Os argumentos ainda eram mais estranhos, pois centravam-se na segurança das grávidas e recém-nascidos, aparentemente dependente da proximidade física aos serviços de emergência (blocos operatórios e serviços de cuidados intensivos) e da capacidade de mobilizar rapidamente várias especialidades. Projeta-se então construir 13.000 m2 na zona leste dos HUC, ocupando o atual espaço da enfermaria masculina da psiquiatria e de uma enfermaria de neurologia. No referido relatório nada se dizia sobre novos blocos operatórios, salas de parto ou unidades de recobro, mas, depois de algum debate, passou a dizer-se que, afinal, existiriam espaços independentes dessas tipologias dedicados à nova maternidade. Como nada disso está no projeto apresentado, começamos já com uma originalidade que é ter um deslize orçamental ainda antes de a obra começar. Ou será que se prevê é mesmo compartilhar espaços assistenciais com os usados pelos doentes do resto do hospital? Pelo meio lançaram-se números assustadores: 20% das grávidas estariam em risco e, pasme-se, de um momento para o outro o funcionamento das maternidades existentes, ainda há pouco considerado de excelência, passou a ser classificado de “criminoso”. As minhas perguntas começam aqui, depois de ter ouvido muita gente, entre profissionais de saúde, políticos, cidadãos em geral, incluindo aqueles que são um pouco de tudo isto. 1) Se as maternidades têm de ser reorganizadas e fundidas, por que razão não podem ser usadas as instalações da Bissaya Barreto? Se é necessário construir um novo bloco e até unidades de recobro à parte, porque não se faz isso na maternidade? Quem tem de se deslocar são os especialistas sempre que necessário. E os mesmos deveriam ter meios de transporte rápido para percorreram os poucos mais de 500 metros entre os HUC e a Bissaya Barreto. 2) Dos 20% de eventos registados em grávidas, quantos são exatamente não antecipáveis, graves e emergências? E desses, quantos não poderiam ser resolvidos, com total segurança, numa maternidade renovada em instalações e meios humanos? 3) Por que razão não pode a nova maternidade ser instalada nos Covões, que tem todas as condições para a acolher, incluindo blocos já montados e unidade de cuidados intensivos, e ainda as condições necessárias para os utentes e seus familiares: enfermarias, espaço, estacionamento, etc.? 4) O que leva a comissão a preferir o espaço sobrelotado dos HUC, construindo mais um edifício, a soluções bem mais simples, aparentemente mais seguras e talvez menos onerosas? E como ou onde vai reinstalar os serviços que remove dos HUC? Por exemplo, a psiquiatria vai de novo ser estigmatizada para um getto, como o antigo pediátrico ou para o Sobral Cid, ou vai, em parte, ser encaixada noutros lados, proporcionando assim mais um downsizing disfarçado de inovação? 5) Se a presença nos HUC é essencial por uma questão de proximidade a cuidados intensivos e outras especialidades no caso das grávidas, o que dizer de todos os serviços desconcentrados dos HUC que funcionam um pouco por toda a cidade e não têm essa proximidade? Não interessam? Não necessitam? Serão aqueles serviços dedicados a velhos, incuráveis ou descartáveis, já com a morte no horizonte das suas vidas? Qual é a razão desta diferença de tratamento? Não deveria o cuidado ser igual para todos? Não deveria a tal comissão, que “resolve” liminarmente todos os problemas de ordenamento e de circulação sobrelotada da zona com a proposta de construção de um silo auto, considerar as consequências para os doentes dos serviços deslocalizados? Estas perguntas, e muitas outras, fui fazendo durante as últimas semanas e não obtive resposta. Gostava de ter resposta e gostava de lembrar que a saúde é de tal forma importante para Coimbra e para todos os cidadãos que não pode, de forma alguma, estar somente na mão de alguns.

E SE… um programa de Norberto Pires com realização de Rijo Madeira