O III Ciclo de Concertos de Coimbra celebra, no dia 01 de dezembro, o feriado dedicado à restauração da independência de Portugal, na igreja do Convento São Francisco, com um concerto pelo coro Alma de Coimbra, que integra antigos estudantes da Universidade de Coimbra.
O reportório do grupo dirigido pelo maestro Augusto Mesquita “será uma viagem por poetas, autores e intérpretes portugueses ou de língua portuguesa”, afirmou Tiago Nunes.
O concerto de encerramento, no dia 08 de dezembro, às 18:00, assinala o feriado da Imaculada Conceição, no grande auditório do Convento São Francisco.
Nesta sessão, atua o Coro Sinfónico Inês de Castro, dirigido pelo maestro Artur Pinho Maria, que interpretará “A Criação”, a obra “mais emblemática” do compositor austríaco Joseph Haydn.
“Esta obra é considerada a mais importante oratória de todo o Classicismo. O momento da transição entre a representação do caos e criação da luz é um dos exemplos de retórica mais extraordinários de toda a história da música”, referiu.
Franz Joseph Haydn (1732-1809) foi um dos mais importantes compositores do período clássico vienense.
No mesmo dia, além do espetáculo de encerramento, realiza-se na Sé Nova, às 21:30, um concerto de órgão por Paulo Bernardino, que está a celebrar 30 anos de atividade, 25 dos quais como organista da Sé Catedral de Coimbra e uma década com idêntica responsabilidade na capela da Universidade local.
Paulo Bernardino doará os donativos do espetáculo à Cáritas Diocesana de Coimbra.
“O Ciclo Concertos é já uma referência na vida cultural de Coimbra. Queremos ser uma montra daquilo que melhor existe a nível cultural, dando oportunidade também a vários jovens artistas de se mostrarem à cidade e à região”, declarou Tiago Nunes.
Em agosto, a organização lançou uma campanha de financiamento do ciclo através do sistema ‘crowdfunding’.
“Pretendemos com esta campanha financiar parte das despesas logísticas e remuneratórias. Queremos providenciar aos cidadãos o acesso a concertos de elevada qualidade, com preços acessíveis a todos”, adiantou.
Ao longo de dois meses, o ciclo passará por espaços como a Sé Velha, a Sé Nova, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, o Conservatório de Música, a Casa-Museu da Fundação Bissaya Barreto, o Museu Nacional de Machado de Castro e a igreja e o auditório principal do Convento São Francisco.
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